terça-feira, 21 de julho de 2009

Mil pênis são amputados por ano no país devido a câncer, diz estudo

Segundo informações da folha online, ao menos mil pênis são amputados por ano no Brasil em razão do câncer, revela levantamento da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), com base nos dados do DataSUS. A entidade iniciou ontem uma campanha de esclarecimento sobre a doença e a importância de o homem visitar um urologista em todas as fases da vida.
Apesar de a maioria dos casos de tumor peniano se concentrar em São Paulo (24,26%), os especialistas dizem que muitas das vítimas vêm das regiões Norte e Nordeste --que juntas respondem por mais de 50% dos registros. A doença, que soma 2% dos tumores em homens, atinge os que têm mais de 40 anos (81,6%), brancos, de baixa renda e não circuncidados.
"É uma doença que não precisaria existir, uma das mais evitáveis do mundo. Ela praticamente não ocorre nos EUA e na Europa. Nossos números estão compatíveis com os de países da África, do Egito. É uma vergonha", afirma o urologista Aguinaldo Nardi, coordenador de campanhas públicas da SBU.
Os primeiros sintomas do câncer peniano são pequenas feridas que demoram muito para cicatrizar. "Toda lesão no pênis que não sara no prazo de 15 dias deve ser vista por um médico. Na fase inicial, o tratamento é muito simples, bastando tirar a lesão e o paciente fica curado", explica Nardi.
Nos casos mais avançados, o tumor pode pode evoluir atacando os canais linfáticos, o que pode ocasionar não só a amputação do pênis como também a dos membros inferiores.
Há pelo menos três fatores que predispõem o homem a desenvolver esse tipo de câncer: a falta de uma boa higiene do órgão genital, a fimose (que dificulta a limpeza do pênis) e as doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV.

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