Esse texto abaixo é do meu professor de comunicação e jornalista Ronaldo Nezo. Ele tem um blog que está disponível na minha página e exerce a sua profissão na rádio CBN de Maringá. Como leitora assídua das notas dele, essa em especial me chamou a atenção. Acho que pelo momento que estou passando e por conviver com pessoas que também buscam um objeitvo profissional ou até mesmo a realização pessoal. A experiência de vida de outras pessoas, servem de analise para a nossa vida, para saber até onde estamos verdadeiramente se dedicando para alcançar um objetivo!
Publico a copia deste texto para que cada leitor possa fazer a sua reflexão, pois a minha eu já fiz e algumas mudanças estarei estabelecendo na minha vida.
Boa leitura!
- Na minha atividade como professor, ouço todo tipo de coisa. Desde alunos que falam frases de efeito para ganhar nossa confiança até reclamações das mais variadas pela “rotina maçante” da vida acadêmica. Não tenho problemas com isso. Não fico frustrado e nem me sinto culpado pela lista de exigências que apresento aos alunos.
Fui estudante em circunstâncias difíceis. Durante boa parte da minha vida, conciliei trabalho e escola. Foi assim no Ensino Fundamental, depois no então Segundo Grau. Quando cursei a faculdade e fiz especialização, já estava casado, tinha filhos… Ainda assim, posso me orgulhar de ter feito o melhor. Por isso, conheço onde cada um deles pode chegar.
Mas este comentário não é para falar de mim. Cada pessoa tem suas prioridades e sabe de seus limites e possibilidades. Meu objetivo é chamar atenção para o preço que temos a pagar por nossas escolhas.
Quando alguém se dispõe a alcançar um objetivo deve entender que outras coisas deixarão de ser feitas. Ninguém consegue dar conta, de maneira satisfatória, das inúmeras atividades acadêmicas sem abrir mão de alguns prazeres. Será preciso perder horas de sono, ficar finais de semana em casa diante do computador e até mesmo deixar de curtir férias. Não tem jeito. É o custo de uma escolha. Pode até não ser o que se sonhava… Afinal, queremos realizar nossos sonhos sem ter de abandonar certos prazeres. Mas isso não é possível. O bom desempenho acadêmico requer desprendimento, empenho, horas de dedicação.
Na verdade, o preço pago pelo estudante que sonha se diferenciar, conseguir mais que o canudo, é o mesmo que se cobra do profissional que deseja alcançar mais que um salário no fim do mês. O custo é semelhante ao que se tem pagar para ter filhos educados, uma família feliz. Ninguém consegue ter tudo ao mesmo tempo. O tal do equilíbrio não existe. Quem busca ter tudo apenas se confunde e não vive intensamente absolutamente nada. Sempre ficará em dívida com a balança da vida.
Por sinal, essa história de equilíbrio, esse discurso de que devemos equilibrar as coisas é uma grande mentira. Equilíbrio não é dar a mesma atenção a tudo que fazemos. Se alguém dedicar o mesmo tempo que concede a cada coisa que faz em sua rotina, certamente faltará tempo em seu dia ou não fará nada que preste. O equilíbrio é um estado emocional. É reconhecer que se a gente quer o sucesso profissional, a vida pessoal terá de sofrer perdas. Ou o inverso… Reconhecer que se a família é o mais importante, teremos de conviver com menos dinheiro e menos reconhecimento profissional. Equilíbrio é ter a capacidade de reconhecer esses limites e viver em paz.
Isso vale para nossos alunos. Equilíbrio é ficar em paz sabendo que, na vida acadêmica, ou se tem desempenho ou tempo para os prazeres da vida pessoal.
Obrigado por repercutir meu texto. É bom saber que minhas reflexões ajudam pessoas como você a organizar melhor a vida. Beijo.
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