Domingo é dia do prato típico mais tradicional da nossa região, o Carneiro no Buraco. Esta iguaria atraí gente do todo Brasil e até mesmo de outros países, destacando assim a nossa cidade. Vários meios de comunicação e programas de televisão divulgam a festa que já está na sua nona edição. Cada ano aumenta o número de pessoas que querem conhecer o prato ou até mesmo quem já conhece volta para repetir o prato!Você conhece a história do Carneiro no Buraco?
Caso não, irei postar um pouco das informações sobre o surgimento desta deliciosa iguaria, através do conhecimento do grande historiador e escritor Pedro da Veiga.
Segundo Veiga, a história do "Carneiro no Buraco", prato típico de Campo Mourão (PR), começa por volta de 1580 com a chegada dos jesuítas ao continente sul-americano. Através do contato entre conquistadores e índios, houve o intercâmbio de costumes. Com isso os castelhanos adquiriram o hábito de cozinhar carnes embrulhadas em folhas de bananeiras. O fogo era feito num buraco escavado no chão, o que evitava o risco de incêndios e permitia que a carne fosse conservada por dois ou três dias.
O Carneiro no Buraco foi inspirado num filme de faroeste assistido no Cine Mourão, na década de 1960, que mostrava o preparo culinário de carne e legumes num buraco escavado no solo, onde se queimava antecipadamente certa quantidade de lenha.
Inspirado na cena, os pioneiros Saul Caldas, Joaquim Teodoro de Oliveira e Enio Queiroz, que assistiram ao filme, partiram para a prática com o preparo da carne de carneiro inicialmente extremamente envolvente em suas diversas etapas, que exigiam 12 horas de trabalho.
O Carneiro no Buraco foi inspirado num filme de faroeste assistido no Cine Mourão, na década de 1960, que mostrava o preparo culinário de carne e legumes num buraco escavado no solo, onde se queimava antecipadamente certa quantidade de lenha.
Inspirado na cena, os pioneiros Saul Caldas, Joaquim Teodoro de Oliveira e Enio Queiroz, que assistiram ao filme, partiram para a prática com o preparo da carne de carneiro inicialmente extremamente envolvente em suas diversas etapas, que exigiam 12 horas de trabalho.
Com o decorrer do tempo esse envolvimento foi provocando adaptações e então, o fotógrafo e artista plástico, Tony Nishimura apaixonado pelas lides culinárias, lá pelos idos de 1970, começou a preparar essa iguaria como entretenimento entre seus amigos e com muita dedicação e esmero, delineado pela sua têmpera, foi aperfeiçoando a composição desse petisco, até chegar à receita que hoje é sucesso, culminando com a oficialização, em 1991, da Festa do “Carneiro no Buraco” por ele coordenada, tornando-se um evento gastronômico de repercussão Nacional divulgando Campo Mourão, atraindo anualmente milhares de pessoas de todos os recantos da Nação e até do exterior.
fonte:www.pedrodaveiga.blogspot.com
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