De acordo com a Unaids, a agência das Nações Unidas para o combate à Aids, a infecção pelo vírus HIV se transformou na principal causa de mortes e doenças de mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos) no mundo todo.
Um plano de ação de cinco anos para lidar com os fatores que colocam mulheres em risco, foi lançado pela a agência nesta terça-feira na conferência de dez dias sobre a situação das mulheres no mundo, em Nova York.
A agência advertiu que até 70% das mulheres no mundo todo sofrem violência, e esses maus tratos prejudicam a capacidade destas mulheres de negociar relações sexuais seguras com seus parceiros. Ou seja: elas podem estar sendo forçadas a fazer sexo sem preservativo, o que aumenta a chance de contaminação pelo HIV.
"A violência contra mulheres não deve ser tolerada", disse o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé.
Com certeza não deve ser mesmo tolerada. Mas infelizmente o medo é a maior causa da não denúncia contra homens que cometem esse tipo de violência. A falta de informação também contribui para o aumento do vírus entre as mulheres.
As políticas publicas não possuem toda a estrutura para ajudar neste problema, que hoje é mundial. O plano de ação lançado pela agência da ONU especificou alguns pontos de ação para que a ONU possa trabalhar junto com governos de vários países, sociedade civil e outros parceiros. E a boa notícia é de que o Brasil participa da iniciativa, juntamente com várias instituições ligadas à ONU e ONGs.
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